O Brasil também parece seguir as promessas realizadas durante as festas natalinas por todo cidadão brasileiro. “Ano que vem vou parar de fumar”; “prometo que farei dieta”; “quero ficar com alguém seriamente”... E, no caso da nação, “vamos ser felizes para sempre!”.
O ano de 2008 está narrando notícias favoráveis ao desenvolvimento dos cidadãos brasileiros com justiça. São novidades esboçadas nas mudanças do Código de Trânsito Brasileiro, nas leis que se referem às empresas de telefonias, a abolição dos fumódromos em lugares públicos... Parece que acordamos
Mas o Brasil não está acostumado com pão-de-ló para fazer massas de bolo, nem tampouco com a estabilidade dos preços nas gôndolas do supermercado. Tanto não está que ir as compras se tornou um filme de terror provocando muito susto ou, diria também, um assalto a mão armada. Mesmo porque é comum, ultimamente, ser surpreendido por um assaltante acompanhado de uma bicicleta roubando seu vale-refeição.
No fundo, no fundo, meu primo está certo quando diz “esse é o nosso brasilzão”. Brasileiro é criativo demais, sempre inventa uma nova conduta, um novo jeito de pedir “Hey! Eu vivo nesse País! Dá para olhar para mim?” E, ele acaba esquecendo as promessas feitas no natal; talvez seja por isso que dizem sobre o brasileiro ter uma memória curta. Tudo indica que o poder, por sua vez, brasileiros, também.
Criar uma utopia, um conto de fadas é como criar promessas, ficam registradas em um livro para quem quiser ler, ano após ano.
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