terça-feira, julho 15, 2008
Pesquisa mostra altos e baixos na indústria do Triângulo
A pesquisa Index Regional, elaborada pela Fiemg, apurou os indicadores industriais do mês de maio. Neste período, a indústria do Triângulo Mineiro registrou recuo nos índices de faturamento, horas trabalhadas na produção e utilização da capacidade instalada. A redução no faturamento foi em conseqüência da queda nas vendas para o mercado interno. Já o menor número de dias úteis afetou de forma negativa o resultado das horas trabalhadas. Porém, as variáveis nível de emprego e remunerações pagas aos trabalhadores apresentaram um bom crescimento, conseqüência de contratações para a lavoura de cana-de-açúcar. A indústria sucroalcooleira exerce forte influência nos resultados da região.
Para os próximos meses, espera-se um esfriamento da atividade industrial, que já pode ser notado na diminuição do ritmo de crescimento dos indicadores no acumulado do ano. O faturamento reduziu 3,97% em maio em relação a abril. Quando comparadas a maio de 2007, as vendas industriais cresceram 9,79%. No acumulado do ano até maio, a variável apresentou elevação maior, de 16,13%, contra igual período do ano anterior.
As horas trabalhadas na produção diminuíram 2,89% em maio, quando comparadas a abril. Em relação a maio do ano passado, a variável registrou um acréscimo de 29,32%. Entre janeiro e maio de 2008, diante do mesmo período de 2007, as horas trabalhadas mostraram incremento de 26,31%. Em maio, o nível de emprego apresentou aumento de 7,34%, em relação ao mês de abril. Na comparação com o mesmo mês em 2007, houve expansão de 4,78% na variável. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, diante do mesmo período de 2007, o pessoal empregado mostrou elevação maior de 10,57%.
As remunerações pagas aos trabalhadores aumentaram 3,76% no mês de maio em relação a abril. Quando comparadas a maio do ano passado, a variável registrou recuo de 1,82%. Entre janeiro e maio, as remunerações pagas cresceram 5,11%, contra igual período de 2007. O nível de utilização da capacidade instalada reduziu 0,85 ponto percentual, passando de 83,56% em abril para 82,71% em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior (79,52%), houve acréscimo de 3,19 p.p. na variável. A média da utilização da capacidade instalada no acumulado do ano até maio foi de 78,77%, contra 78,18% registrada no mesmo período do ano anterior.
Os setores que fizeram parte dessa pesquisa foram: extrativa mineral, produtos de minerais não-metálicos, metalurgia básica, máquinas e equipamentos, aparelhos e materiais elétricos, veículos automotores, reboques e carrocerias, celulose, papel e produtos de papel, produtos químicos, produtos têxteis, artigos do vestuário e acessórios, couro e calçados, produtos alimentícios, bebidas, fumo, produtos de metal, coque, refino de petróleo e álcool.
Caixeta de Notícias/Serifa
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