
Os métodos abortivos mais utilizados vão desde chá de ervas a anticoncepcionais em alta dosagem e o misoprostol (Cytotec), utilizado no tratamento de úlceras. A pesquisa buscava descobrir qual dessas substâncias estava diretamente ligada ao aumento da incidência de má-formação fetal e confirmaram que o Misoprostol, aumenta em 2,64 vezes as possibilidades do bebê nascer com problemas congênitos - como defeitos nos sistemas nervoso (meningomielocele e microcefalia) e musco-esquelético (pé torto).
Segundo a farmacêutica, professora da UFRGS e uma das autoras do estudo Tatiane da Silva Dal Pizzol, em reportagem à Folha, “as anomalias congênitas, causadas ou não pelo uso de medicamentos durante a gestação, vêm contribuindo com uma proporção crescente de casos nos índices de mortalidade infantil”. Ela diz que o trabalho não encontrou relação entre os chás abortivos e as anomalias fetais. Uma explicação seria a necessidade de comprovação significativa entre a quantidade de gestantes que ingeriram o chá e o aumento de abortos ou má-formação congênita devido a seu uso.
Por Ivânica Cavalcanti
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