Cotidianamente, ao nosso redor, milhares de anúncios publicitários nos acompanham insistentemente. Na escola, no trabalho ou em casa, não tem como fugir deles. Nos momentos de lazer, como escutar rádio, é preciso também suportar os informes publicitários. Na TV, revistas e jornais, os anúncios dispersam o conteúdo jornalístico. E quando andamos pelas ruas, em qualquer direção que olharmos, as placas estarão paradas aguardando-nos para despertar o desejo do consumo.
Essa varinha de condão, a publicidade, pode confundir quem não está atendo. O objetivo é prender a atenção das pessoas e condicioná-las ao ambiente lúdico, ou seja, de sonhos e fantasias. Dessa maneira, a prática do consumismo é adquirida, não por uma necessidade, e sim pelo simples ato de suprir o desejo de comprar.
Neste sentido, é preciso estar atendo às próprias necessidades de consumo para que o desperdício e o gasto em excesso não se tornem rotina ou um problema no orçamento. Para o recém formado em economia, Jader de Souza, a propagação de ideais é um forte fator da publicidade. “A propaganda vende valores. O sucesso pessoal depende da quantidade dinheiro que cada indivíduo possui. O status, as novas tecnologias e a diversidade de bens comandam a vida social atualmente”, afirma.
O consumismo quase anula a valorização do humano e valores coletivos quase não são vivenciados. O ato de falar bom dia, e tomar café da manhã em família, por exemplo, se tornou uma vaga lembrança para muitos. O “ser” foi dominado pelo “ter”, e a convergência das mídias traz consigo a necessidade de alertarmos e conhecermos as vantagens e desvantagens do que é oferecido. Enfim, é preciso ter a consciência de comprar conforme a real necessidade.
Por Dayanna Silva